Natália Bonito, natural de Canhas, é a Amiga do Mês de Novembro. Do signo aquário, casada e mãe de um menino de dois anos e meio, esta licenciada em Economia, pela Universidade da Madeira, e pós graduada em Habilidades y Destrezas para la Gestión de Organizaciones Públicas y Privadas, pela Universidade de Cádiz, encontra-se desempregada, mas não parada. A frequentar o mestrado em Estudos Regionais e Locais, na Universidade da Madeira, Natália tem dedicado o seu tempo a novos projectos, principalmente na área da escrita, a sua grande paixão. Com três livros publicados (“Amor do meu Viver” - 2005, “A Janela deste Mar” - 2008) e “Qu4tro Dimensões” - 2011) e várias participações em antologias, esta jovem escritora prepara novos trabalhos, que deverão conhecer a luz do dia em 2012.
Vamos, então conhecer melhor a Amiga do Mês de Novembro.
Considera-se uma mulher de sucesso? Justifique.
Até à data não me posso queixar. Tenho saúde, uma família fantástica e vontade de triunfar! Embora profissionalmente ainda não esteja realizada, acredito que serei capaz de fintar a sina do desemprego e ser bem sucedida.
Quais as suas qualidades?
Acima de tudo, considero-me uma pessoa amiga, sincera, preserverante e simpática, que está sempre pronta a ajudar o próximo.
E defeitos?
Acho que um dos meus maiores defeitos (que também pode ser uma qualidade, quando não levada ao extremo) é a mania da perfeição e a teimosia. Gosto de fazer todas as coisas a que me proponho de forma bem feita e quando não consigo, porque nem sempre é possível e eu, como qualquer ser humano, tenho as minhas limitações, fico danada da vida, continuo a bater na mesma tecla e custa-me a desistir.
Qual a sua filosofia de vida?
Vive cada dia, com muita vontade e determinação!
Qual foi a coisa mais louca que já fez na sua vida?
Confesso que não sou de muitas loucuras, mas espero viver muito ainda para fazer algumas...
Qual o livro que mais a marcou?
Tenho alguns que me marcaram, mas nutro um carinho especial pelo “Onze Minutos”, de Paulo Coelho, que li em adolescente.
Qual o estilo de música que mais lhe agrada?
Por vezes calmas, outras nem tanto, dependendo do estado de ânimo e disposição. Mas gosto muito de música latina e confesso que adoraria saber danças latinas.
Como define a palavra AMIZADE?
Amizade é um termo aglutinador, que congrega um sem número de energias que são, muitas vezes, díficeis de traduzir em palavras, mas que podem ser sentidas num abraço ou num aperto de mão daquele amigo(a).
Qual a sua opinião acerca dos “amigos virtuais”? Acha que se está a banalizar a verdadeira essência da palavra “amigo”?
A Internet, mas principalmente o “boom” das redes sociais veio revolucionar a forma de contacto entre as pessoas. Mas não podemos encarar isto como algo dramático e catalisador de uma banalização dos sentimentos. Vejamos as novas tecnologias como um meio de contacto privilegiado com os nossos amigos, que muitas vezes não estão suficiente perto para que possa ser garantido um contacto físico permamente. Mas, nunca esqueça, que aquele abraço não dado num contacto virtual, deve ser cobrado no calor do (re)encontro.
O que pensa sobre o projecto “Academia da amizade”?
Desde a criação da “Academia da Amizade” que me tornei sócia e admiradora do projecto. Actualmente, faço parte da equipa directiva, o que me dá enorme prazer e gozo. Trabalhar em prol da AMIZADE, é algo deveras gratificante e que deve ser apanágio constante na nossa vida. Porque a AMIZADE desta Academia vai muito para além de uma palavra, ela é a verdadeira metáfora do esforço conjunto de pessoas singulares que tentam, da melhor forma, ajudar os outros, sem esperar nada em troca. Prometo continuar este trabalho fascinante e faço um apelo para que se juntem a este projecto, partilhando da nossa vontade de fazer brilhar ainda mais a AMIZADE.
